De acordo com a entidade, vários fatores contribuem para esta previsão. O mais expressivo é o do nível de emprego formal da construção brasileira, que cresceu 9,2% no período janeiro e setembro de 2011, comparado ao mesmo período de 2010.
Além disso, em setembro, a indústria empregava cerca de 3 milhões de trabalhadores e, até novembro, o consumo de cimento no ano acumulava um crescimento de 7,8%.
"Trabalhávamos com a previsão de que a construção havia crescido 1% em 2009, quando na verdade o setor cresceu 8,3%. Com isso, revimos nossa expectativa para os anos seguintes. Agora estimamos que a construção tenha crescido 15,2% em 2010, e neste ano de 2011 deverá crescer 4,8% sobre essa base aumentada", declarou o vice-presidente de Economia do sindicato, Eduardo Zaidan.
PIB em 2012
Em relação ao PIB de 2012, a estimativa é que o setor cresça 5,2%, estimulado pelas medidas econômicas para assegurar o crescimento do PIB.
De acordo com o SindusCon-SP, figuram como as principais medidas a desoneração da produção, o estímulo à produtividade na iniciativa privada e o aumento da eficiência da administração pública.
“O programa Minha Casa, Minha Vida caminhou mais lentamente em 2011 e entregou, até outubro, 118.085 unidades, tendo outras 199.226 unidades em execução. Acreditamos que, em 2012, esse progresso será mai veloz, com as obras para os eventos esportivos de 2014 e 2016", disse Watanabe.
De acordo com o presidente da entidade, até o fim de 2010, último ano da primeira fase, haviam sido entregues 338.055 unidades e mais de 667 mil estavam em andamento, totalizando cerca de um milhão de unidades.
Crédito em alta
O crédito para habitação e infraestrutura também deverá continuar em alta em 2012.
Para se ter uma ideia, a estimativa é que, até setembro deste ano, o município de São Paulo tenha comercializado 19.873 novas unidades de imóveis. Em 2010 esse número foi ainda maior, com 24.605 unidades vendidas.
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