domingo, 22 de janeiro de 2012

Casas são mais vantajosas

O Dia - 

Pesquisa em 10 bairros indica que elas são maiores e custam menos na maioria deles


Rio - Pesquisa do Secovi-Rio, o Sindicato da Habitação, revela que morar em casa em alguns casos é mais vantajoso que em apartamento. O Departamento de Pesquisa da entidade verificou que, na maioria dos 10 bairros pesquisados, os preços médios do metro quadrado de casas são menores. Além disso, as áreas médias, nos 10 bairros pesquisados, são maiores que as dos apartamentos.


O Sunrise, da Rubi, tem casas com quatro quartos, sendo três suítes 

Segundo a pesquisa, o bairro com a maior variação de tamanhos é o Leblon: enquanto a área média das casas é de 547 metros quadrados, a dos apartamentos é de 138. A comparação indica que as unidades em prédios medem um quarto das casas.

A Tijuca é o bairro que registra a menor diferença entre os tamanhos das unidades. Mesmo assim, a variação é expressiva: as casas são 110% maiores.

Quando o assunto é preço,as casas também se destacam. O preço do metro quadrado delas para venda é, pelo menos, 11 % mais baixo nos nove bairros pesquisados (Humaitá, Jardim Botânico, Laranjeiras, Santa Teresa, Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Botafogo, Ilha do Governador e Tijuca).

O único bairro onde o metro quadrado de casa é mais alto é o Leblon: valor médio de casa é de R$ 18.943, pouco acima dos R$ 18.364 do metro quadrado do apartamento. Em Laranjeiras, as casas são 40% mais em conta: o metro quadrado custa R$ 4.791, contra R$ 8.033 dos apartamentos no bairro.

De acordo com o diretor da administradora Renascença, Alexandre Parente, a procura por casas para alugar também é maior do que por apartamentos. Ele cita o exemplo da Tijuca, onde o metro quadrado de um apartamento oferecido para aluguel está em torno de R$ 23 e o de uma casa fica em R$ 22. “Os preços são bem competitivos e quase iguais. O apartamento é um pouco mais caro do que as casas porque oferece infraestrutura e segurança”, alega Alexandre Parente.

Empresas lançam projetos de olho na tendência

O gerente comercial da Fernandes Araujo, Paulo Cesar Andrade, assegura que a escolha do imóvel depende do perfil da família. “Por isso, temos as duas alternativas, principalmente em Campo Grande”, afirma.

Já o diretor da Leduca, Paulo Marques, considera que quem opta por uma casa tem mais privacidade e conforto. Ele explica que, nos apartamentos, o custo da área comum é diluído pelos donos, o que torna o metro quadrado mais caro.

A gerente de Marketing da Rubi Engenharia, Paula Côrtes, reforça o argumento a favor das casas. Segundo ela, no Recreio dos Bandeirantes, por exemplo, é grande a procura.

Ela conta que, para atender à demanda, a empresa na qual trabalha lançou um condomínio de casas. São unidades de quatro quartos, com três suítes mais sótão, churrasqueira, piscina e duas vagas. “A aceitação tem sido muito boa”, diz.
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