sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Apartamento com jeito de casa

Diario de Pernambuco - 

Mercado imobiliário aposta em modelo de prédios pequenos com área interna ampla e extenso espaço verde

Já imaginou juntar o conforto e o espaço de uma casa com a praticidade e segurança de um apartamento, tudo isso em um bairro central do Recife? Parece um desejo impossível, mas é o que está acontecendo no mercado imobiliário. Com tantos prédios iguais e, ao mesmo tempo, sem terrenos viáveis para a construção de casas individuais, as construtoras estão buscando modelos arquitetônicos que consigam unir o clima acolhedor de uma casa com a comodidade de um condomínio, sem necessariamente cair no velho molde loteamento/privê. A ideia é construir prédios pequenos, com área interna ampla e extensa área verde que interage com as unidades.



No Engenho Apipucos, proposta é de um prédio pequeno com bastante área verde


Apostando nessa receita, a Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário (QGDI) criou um residencial vertical, proporcionando apartamentos com jeito de casa. "Muita gente ainda prefere morar em uma casa, mas tem medo da insegurança ou só encontra bons imóveis em locais mais distantes. Os condomínios pequenos são uma solução para essas pessoas", afirmou Carol Boxwell, superintendente Comercial e de Marketing da Queiroz Galvão.

Lançado em 2011 e com as obras em andamento, o Edifício Engenho Apipucos apresenta esse novo conceito. Localizado no bairro de mesmo nome, o empreendimento é composto por três torres de apenas sete andares e cada apartamento tem 149 metros quadrados de área privativa. "Projetamos muitas áreas verdes como horta, jardim e até estufa que remetem ao clima de uma casa". Das 42 unidades, mais da metade já está vendida. Para quem quer experimentar o conceito, o custo é de cerca de R$ 750 mil por unidade.

Outra construtora que também investiu na mistura entre casa e apartamento foi a Azevedo e Castro. A empreiteira optou por casas anexas dentro de um condomínio. O Morada Praça de Apipucos, no coração do bairro, conta com seis casas de luxo, com 360 metros quadrados cada. "Um condomínio pequeno e pouco verticalizado foi a melhor alternativa. Ofereceremos toda a privacidade de morar em uma casa com toda a segurança e praticidade de morar em um apartamento", explicou Leonardo Castro e Silva, um dos diretores da construtora. Tantos benefícios custam caro. Cada imóvel sai a partir de R$ 1,2 milhão.
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