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As linhas dos móveis são dos anos 50, a arte é dos anos 60, e a explosão cromática é dos anos 70. Esse conjunto, que poderia ser visto como algo parado no tempo, cansado, revela-se uma equilibrada composição, cheia de vida, cor e brilho.
Trata-se de um casa nos arredores de Paris, onde o destaque é o ambiente social que reúne living, sala de jantar e cozinha. A tapeçaria é toda da maison francesa Sanderson, da série anos 50.
A mesa de centro é outro representante do design espacial dessa época, e seus pés palito estão presentes em outros móveis como os sofás e as poltronas estofadas, mais austeros. A cadeira de balanço Eiffel, de Ray e Charles Eames, aparece em versão preta.
Mais contemporânea, a cozinha está integrada à sala de jantar, onde a mesa de madeira maciça está rodeada por uma coleção de assentos DSW, também do casal Eames, em versão azul celeste, amarelo, preto, vermelho e verde. Aqui e ali, cartazes dos filmes – a maioria clássicos do terror B, garimpados em mercados de pulga – dão um caráter jovial e underground ao ambiente.
O escritório e o quarto também têm sua bossa. Tecidos coloridos marcam os espaços. Na área de trabalho, a cadeira Tulip, de Eero Saarinen, convive em harmonia com outra unidade azul da DSW.
E, por toda parte, em todos os ambientes, os papéis de parede mantém o ar futurista vivido no décor dos anos 50, 60 e 70, mas com grafismos que fazem uma clara alusão ao design dos Eames. Um sopro de energia em um conjunto que de datado, não tem nada.
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