quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Alta nos preços dos imóveis deve continuar em 2012

Jornal Stylo -


Após alcançar valorização de até 100% em alguns bairros, o mercado imobiliário começa a apresentar um ritmo menor. De acordo com levantamento realizado pelo índice Fipe Zap, o preço do metro quadrado na cidade de São Paulo teve valorização de 27%, em 2011. Em dezembro, os imóveis na capital paulista tiveram alta de 1,4%, o menor valor registrado desde maio de 2011. A alta demanda por habitação, o aumento da renda do brasileiro, aliado a facilidade de crédito, são considerados como os principais fatores para a valorização dos últimos anos.


Porém, depois de chegar a valores recordes, o mercado se prepara para alcançar um equilíbrio maior. Para Marcos França, diretor comercial da Requadra Desenvolvimento Imobiliário (www.requadra.com.br) – empresa especializada na retomada de incorporações residenciais na região central de São Paulo e pioneira neste segmento – os preços dos imóveis, no geral, não tendem a sofrer queda. “Acredito que o valor dos imóveis subirá num ritmo menor do que o que aconteceu nos últimos anos, por exemplo. Quando a procura por residências foi muito alta e os produtos se esgotavam rapidamente”, explica.

No auge do setor, a empresa chegou a vender todos os apartamentos de um empreendimento, no dia do lançamento, em apenas duas horas. Ainda que de maneira mais tímida, a expectativa para o mercado é que os valores continuem subindo. Segundo Marcos França, a tendência é que os preços dos imóveis acompanhem, no mínimo, a inflação. “Nunca vi o preço de um imóvel desvalorizar. Os valores dos imóveis acompanham, pelo menos, a inflação do período”.


De acordo com o executivo, o grande aumento dos preços já aconteceu e a influência desta valorização nas vendas é nítida, mas prevista. “Por conta do novo momento que estamos passando neste mercado, notamos uma enorme diminuição dos compradores especulativos que participavam da compra e venda das unidades esperando a rápida valorização. Agora estamos tratando de fato com os futuros moradores”, explica.


Para Marcos França, o comprador pode até encontrar imóveis que tenham sofrido queda nos preços, mas apenas em casos pontuais. “Não podemos falar em desvalorização, o que pode acontecer é do cliente achar um imóvel que tenha sofrido queda do preço por algum motivo em especial, mas isoladamente”, explica. Os valores já estão em um novo patamar e a oferta de crédito já está mais seletiva, o que é saudável para evitarmos as famosas bolhas imobiliárias.
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