terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Moradores de Olinda aproveitam carnaval para ganhar dinheiro extra

 G1 PE - 

Moradores começam a sair das casas para dar lugar a visitantes.
Procon sugere documento especificando detalhes de contrato.



Alguns moradores do Sítio Histórico de Olinda já estão fazendo as malas para saírem de suas casas antes do começo do carnaval. A época é uma oportunidade para os donos dos imóveis ganharem um dinheiro extra com aluguel das casas, no meio da folia, para os turistas. Entretanto, é preciso ter cuidado em relação às definições do contrato.

O professor de dança Rafael Morais vai se mudar com sua família durante seis dias no carnaval. Eles vão alugar a casa de três quartos para um grupo de amigos de Fortaleza, Ceará, o mesmo há quatro anos. Este ano, a família até recebeu uma oferta de R$ 15 mil de um grupo do Rio Grande Sul, mas acabaram fechando o contrato por R$ 10 mil com a turma da capital cearense. “São pessoas que a gente já conhece, já considera família. A gente sabe os cuidados que eles têm com a casa. A vantagem é essa”, contou.

Outros moradores, porém, não precisam nem sair de suas casas. A artista plástica Deise Araújo transformou uma garagem em uma espécie de quitinete para o carnaval. Com uma pequena reforma, o local ganhou uma suíte, área de serviço e cozinha. O espaço foi alugado para uma família de João Pessoa, da Paraíba, por R$ 2 mil. “Trabalhei sempre com lanchonete, vendendo comida, mas era muito trabalho e estresse. Então, eu resolvi fazer uma suíte para carnaval”, disse a artista.

Entretanto, o ano de 2012 para Deise não está sendo tão bom quanto 2011. Ela trabalha como uma espécie de corretora do sítio histórico e disse que este ano, ela alugou sete casas a menos comparado com o mesmo período do ano passado. Para quem, ainda vai fechar contrato, o Procon alerta para a importância de que todas as exigências, tanto de locador como de inquilino, estejam descritas num documento.

“Precisa saber do funcionamento, de quantas pessoas, a quantidade, o barulho, até que horas vai ser. Se houver algum prejuízo, se quebrar ou danificar material, como vai ser essa reposição. Colocar, ao máximo, tudo isso no papel para dar segurança também às partes”, disse Cleide Torres, diretora do Procon do Recife.
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